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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Primeiras impressões: Kia Sportage flex

A Kia apresentou na última terça-feira (7) o Sportage equipado com motor bicombustível, que já vem sendo vendido desde janeiro. Custando a partir de R$ 90,9 mil (8,3% a mais em relação ao modelo somente a gasolina), o crossover manteve o motor 2.0, que agora rende 178 cavalos de potência a 6.200 rpm quando abastecido com álcool, e 169 cv disponíveis também a 6.200 rpm na gasolina. A versão a gasolina da Sportage, que saiu de linha, desenvolvia 166 cv.

Quanto ao torque, no utilitário com motor flex são 21,4 kgfm a 4.700 rpm e 20 kgfm a 4.700 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.

Kia Sportage com motor flex custa de R$ 90,9 mil a R$ 114,6 mil (Foto: Fernando Garcia/G1)
De acordo com o diretor de vendas da Kia Motors do Brasil, Ary Jorge Ribeiro, os motores bicombustíveis têm uma boa aceitação para este segmento e tendem a valorizar ainda mais o veículo. Por isso, a marca resolveu substituir o antigo propulsor Teta pelo Nu, que é “bem mais leve e também mais resistente”, segundo palavras de Ribeiro.

Motor sul-coreano                                                                                                                      Comparada à antiga motorização, a recente unidade ganhou novos componentes internos, como anéis e pistões com tratamento anticorrosivo.
Motor 2.0 rende 178 cv (Foto: Fernando Garcia/G1)
“O motor flex é uma evolução do anterior e foi todo desenvolvido na Coreia do Sul. Já os testes de rodagem ocorreram no Brasil, nos quais os carros enfrentaram diversas condições climáticas, como o frio característico de Campos do Jordão (SP) e até o calor intenso de Teresina (PI)”, diz Ribeiro. “Somente um componente da partida a frio, a solenóide, é produzido no Brasil e mandamos para a Coreia do Sul para a instalação no novo motor”, explica o engenheiro de serviços Gabriel Loureiro.
Antes do Sportage, a marca já comercializava Soul e o Picanto flex, lançados em março e agosto de 2011, respectivamente.

Além desta mudança, segundo a empresa, a versão de entrada - que a marca denomina como 'cód. P.525' - do crossover passa a ter uma nova transmissão mecânica com 6 marchas (e não mais 5) e direção elétrica (ao invés de hidráulica). Na lista de itens de série, esta opção já recebe ar-condicionado manual, partida sem chave, travamento de porta e abertura do porta-malas à distância, freio de estacionamento com acionamento por pedal, sistema de som com CD/MP3 e controle no volante, entrada de áudio auxiliar e USB no console central, entre outros pormenores.

A versão de entrada também conta agora com rodas de aro 18 (235/55 R18), antes disponíveis apenas em configurações superiores. A versão P.575 agrega câmbio automático de 6 marchas com opções de trocas seqüenciais e custa R$ 95,4 mil.

O pacote seguinte é o P.586 (R$ 109,3 mil), que traz a mais: ar-condicionado digital de duas zonas, banco do motorista com ajuste elétrico, botão Start/Stop do motor por reconhecimento de chave, computador de bordo, câmera de ré com visor no retrovisor interno, controlador de velocidade de cruzeiro, além de volante e manopla do câmbio revestidos em couro.

Já na opção intermediária, que atende pelo kit P.685 (R$ 113,4 mil), há tração integral permanente. Por fim, há a topo de linha P.587 (R$ 114,6 mil), que acrescenta teto-solar panorâmico e airbags laterais.


Linhas externas foram mantidas. Todas as versões contam com rodas de 18" (Foto: Fernando Garcia/G1)
Conforto e o silêncio na cabine imperam                                                                                    O G1 experimentou a versão topo de linha do Sportage em trechos urbanos e da Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. Na dirigibilidade, o utilitário com motor flex se manteve firme, sem que isso prejudicasse o conforto a bordo. O crossover absorveu bem as irregularidades do piso na cidade.
O motor é bem silencioso e não transmite vibrações para a cabine. Responde bem a qualquer exigência do motorista, sem "reclamar". Só a sintonia com a transmissão automática deixa um pouco a desejar. Em quinta marcha, por exemplo, ele reduz até duas velocidades, elevando o ruído e o consumo. Na estrada, a opção manual (com trocas seqüenciais na alavanca do câmbio) se saiu melhor do que o modo automático, principalmente nas retomadas ou ultrapassagens.
Conforto a bordo impera e comandos são ergonômicos (Foto: Fernando Garcia/G1)
Quanto ao espaço na cabine, 5 passageiros conseguem viajar confortavelmente, apesar da ligeira curvatura do teto, a partir da coluna B.

Todos os comandos dos equipamentos são intuitivos e ergonômicos. A versão testada já contava com o banco elétrico, mas apenas para o motorista - considerando preço do carro, bem que ele poderia ter o mesmo tipo de regulagem para o passageiro ao lado. Por outro lado, o sistema de som com CD/MP3 e controle no volante traz boa leitura, mesmo em dias ensolarados como o que foi feito o teste. A visualização das estações é bastante nítida.



Volante tem boa pegada (Foto: Fernando Garcia)
Ao volante, a boa empunhadura permite uma condução mais confortável, sobretudo nas manobras e balizas.

Destacam-se também os sensores de obstáculos instalados no para-choque traseiro (presentes em todas as versões), além da câmera de ré, cuja imagem é projetada no retrovisor interno, disponível para as opções mais caras, P.587 e P.685.





Mercado

De acordo com a Kia, em 2011 o Sportage alcançou, no Brasil, 5% do volume de todas as unidades comercializadas mundialmente. O diretor de vendas Ary Jorge Ribeiro afirma que para este ano esse percentual deve ser mantido.

“No ano passado comercializamos 8.379 unidades, representando 11% das vendas da Kia no Brasil. Para 2012, as nossas meta são vender 14.200 e aumentar a participação para 15%. Faltaram carros e, por conta disso, não conseguimos vender mais. Se tivéssemos mais carros, fecharíamos o ano com o dobro nas vendas”, lamenta Ribeiro.









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