Volkswagen Space Cross tem motor 1.6 8V Total Flex de até 104 cv de potência (Foto: Divulgação) |
O G1 avaliou a versão com transmissão manual de cinco velocidades e motor 1.6 8V Total Flex por mais de 150 quilômetros de rodovias, estradas de terra e vias urbanas na região de Campinas, no interior de São Paulo.
O primeiro contato visual com a perua agrada. Ela está maior e mais encorpada. Os apliques plásticos pouco exagerados que contornam as caixas de rodas, os para-choques dianteiro e traseiro e os estribos estão em boa sintonia com as rodas de liga leve de 15 polegadas na cor cinza (item série), os faróis traseiros escurecidos e a frente com ampla grade inferior estilo ‘colmeia’ e os grandes faróis auxiliares (neblina e longo alcance). Destaque para o friso preto nas portas – no ‘irmão’ CrossFox, os designer da Volks optaram por um simples adesivo. E nada de estepe do lado de fora da tampa do porta-malas, atrapalhando a visibilidade. Ele continua dentro do bagageiro de 430 litros.
Ao volante
Rodando, a primeira impressão é que falta fôlego para o motor 1.6 8V Total Flex de até 104 cavalos de potência a 5.250 rpm e 15,6 mkgf a 2.500 rpm, quando abastecido com álcool. As acelerações e retomadas são morosas. Não foram raras as situações em que, durante uma ultrapassagem, foi necessário reduzir para 4ª marcha em busca de mais potência – isso com o veículo vazio. Talvez o motor 2.0 8V Total Flex de 120 cv e 17,3 mkgf de torque seja interessante para garantir respostas mais rápidas à perua de 1.184 quilos. Trafegando a 120 km/h, o conta-giros marca 3.200 rpm e o nível de ruído na cabine não incomoda.
Volkswagen Space Cross tem câmbio manual ou automatizado, ambos de cinco marchas (Foto: Divulgação) |
Em termos de desempenho, de acordo com dados divulgados pela Volkswagen, a perua acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 177 km/h na versão manual abastecida com álcool.
Como todo ‘aventureiro’ feito para andar no asfalto, a Space Cross teve a suspensão elevada 33 milímetros na dianteira e 35 milímetros, na traseira. Os amortecedores e molas são novos e receberam um acerto mais firme, por exemplo, que o da Fiat Palio Adventure, que privilegia o conforto. O resultado foi uma boa dirigibilidade nas curvas e pouca inclinação da carroceria nas frenagens mais fortes. Em linha reta é possível sentir uma leve, porém incômoda, trepidação. A station wagon utiliza pneus 205/55, maiores e mais largos que os da SpaceFox.
Volante multifuncional e coluna de direção com ajuste de altura são opcionais (Foto: Divulgação) |
Equipamentos
Partindo de R$ 57.990, o Space Cross oferece de série direção hidráulica, airbag duplo frontal, freios com ABS (antitravamento), trio elétrico e sensor traseiro de estacionamento. Bancos revestidos em couro são opcionais (R$ 1.720), assim como o sistema de som, disponível em duas opções, que custam entre R$ 460 e R$ 735.
Painel de instrumentos Volkswagen Space Cross tem facil leitura (Foto: Divulgação) |
Conclusão
O Space Cross é mais uma opção urbana que coloca roupa ‘off road’, mas que quer ver o mínimo de terra possível. O visual externo agrada, assim como o espaço interno e o acabamento sóbrio. No entanto, o preço elevado e um desempenho que deixa um pouco a desejar pesam contra a perua. Cabe ao consumidor saber o que é mais importante: o gosto ou o bolso.
O Space Cross é mais uma opção urbana que coloca roupa ‘off road’, mas que quer ver o mínimo de terra possível. O visual externo agrada, assim como o espaço interno e o acabamento sóbrio. No entanto, o preço elevado e um desempenho que deixa um pouco a desejar pesam contra a perua. Cabe ao consumidor saber o que é mais importante: o gosto ou o bolso.
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