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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Primeiras impressões: Volkswagen Tiguan 2012

Bons números acompanham a trajetória do Tiguan no Brasil desde a metade de 2009, quando chegou por aqui: foram mais de 7,3 mil unidades vendidas de lá até agosto deste ano. Agora, a nova faixa de preço da versão 2012, que começa em R$ 110 mil — a antiga partia de R$ 101,3 mil — será a prova de fogo para a manutenção do forte crescimento das vendas do modelo neste ano.
Apesar das mudanças, Tiguan manteve visual conservador (Foto: Divulgação)

De janeiro a agosto foram emplacadas 3 mil unidades do modelo, aumento de 146% e relação ao mesmo período do ano passado , de acordo com a vice-presidente da Volkswagen do Brasil, Jutta Dierks. “Todo dia vemos potencial de crescer neste segmento”, reforça a executiva.

Parte do aumento de preço é justificada pela nova alíquota do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), já que o carro é feito na Alemanha. Mais isso não chega nem a 5% de aumento, se for considerar que o preço sem o imposto reajustado não passaria de R$ 106 mil para a versão mais básica. O que aconteceu é que a Volkswagen acrescentou tecnologia e cobrou por ela.

De série o modelo agora conta com detector de fadiga, sensor de chuva, freio de estacionamento eletromecânico com função Auto-hold, ar-condicionado e bancos com faixa de camurça.

Porém, os complementos mais atrativos do carro ainda são todos opcionais e a conta acaba ficando ainda mais “salgada” (a Volkswagen não tem o preço atual desses itens). Então, quem quiser um carro tecnologicamente diferenciado terá de colocar na sacola sistema de navegação integrado ao multimídia, sistema Kessy de acesso ao veículo e partida do motor sem uso da chave e o Park Assist II, que estaciona o carro para o motorista, que tem apenas que controlar acelerador e freio.

Aliás, o último item é o mais divertido. O Park Assist chegou à segunda geração e, agora, faz manobras em vagas 90°, aquelas de shoppings e supermercados. Ele também estaciona o carro em vagas menores e tira o veículo do lugar, mesmo que ele esteja entre postes ou árvores. Basta ter uma distância de 25 cm para o obstáculo tanto da traseira quanto da dianteira. No modelo 2011, o sistema da primeira geração saía por R$ 3.820.

Na rua, na fazenda

O G1 avaliou o Tiguan pelas ruas e estradas de Minas Gerais. Ao volante, o SUV não mudou em nada. O motor é o 2.0 TSI, com 200 cavalos de potência máxima a 5.100 rpm e 28,5 kgfm de torque a 1.800 rpm, transmissão automática de seis marchas (que permite trocas manuais por shift paddles atrás do volante) e tração integral (4MOTION). Assim, o carro continua a demorar nas respostas de retomadas e ultrapassagens, o que faz o motor de 200 cv perder um pouco a graça.
Tiguan é equipado com motor 2.0 TSI de 200 cv de potência (Foto: Divulgação)
Da mesma forma que a transmissão continua igual, a suspensão também não traz novidades, o que é uma vantagem. Ela além de ajudar a boa estabilidade do SUV nas curvas, absorve bem trancos de estradas de terra e ruas de paralelepípedo.

A posição de dirigir é confortável, especialmente porque a coluna “A” não atrapalha em nenhum ponto a visibilidade, como acontece com concorrentes como o Hyundai Tucson.

Acabamento interno ganhou novos detalhes (Foto: Divulgação)
Conclusão
A robustez do Tiguan, o motor e o acabamento interno de qualidade fazem do carro uma boa opção no segmento, mesmo sem os atraentes opcionais tecnológicos – que inclui o teto solar panorâmico. Porém, o que pesa contra o carro é justamente o que foi mudado, o design, por ainda ser conservador. As novas linhas, apesar dos faróis em LED, ainda são muito discretas. Carros com visual mais moderno como o Mitsubishi ASX e o Hyundai ix35 pesam na briga ao atrair mais olhares.

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